quinta-feira, 28 de março de 2013

A MENTE INCONSCIENTE

Falar da mente inconsciente é um desafio e tanto, muitas são as definições, muitas são as teorias, mas principalmente muitos são os mitos, e quando se têm muitos mitos a cerca de um assunto muitas são as confusões.
Gostaria de trazer uma visão simples e objetiva sobre inconsciente: Inconsciente é o que está fora da consciência! Simples né? Mesmo sendo uma visão simples, vamos observar:
Podemos observar nossas atividades fisiológicas, a origem de alguns comportamentos, sentimentos, também podemos observar algumas crenças, aprendizados, formas de funcionar que não passam pela mente consciente, acontecem de forma INCONSCIENTE, exemplos:
Nós não precisamos pedir pro coração bater ele simplesmente bate, nós não precisamos pensar sobre isso, nós também não escolhemos alguns comportamentos, como o fumar ou algum vício, até se quer conscientemente não fazê-lo, porém ele acontece, se repete e quando vemos já foi, já estamos agindo daquela forma que "não queremos mais", também é importante perceber que os aprendizados se tornam inconscientes com o tempo, como dirigir, por exemplo, no início pensamos em cada passo do processo, pisar na embreagem, passar a marcha, o volante, etc...com o tempo nem nos damos conta como chegamos no local a qual estávamos nos dirigindo, estávamos com a mente consciente em outro lugar, então de forma inconsciente chegamos onde precisávamos, dirigimos sem pensar, neste momento este aprendizado está inconsciente, e assim foi com o andar, o falar, aprender todas as palavras do nosso vocabulário, tudo armazenado e disponível pra quando precisamos usar.
Observando os exemplos acima e muitos outros, gosto de pensar na mente inconsciente como um grande gravador, um grande HD, que desde de que nascemos, ou até mesmo segundo algumas teorias, desde da barriga de nossa mãe, vai registrando tudo que vamos experimentando, gravando tudo, afinal as sinapses precisam acontecer, o cérebro precisa começar a dar significado às experiências para o desenvolvimento cognitivo acontecer (essa é uma maneira simples de falar sobe algo bem complexo), a medida que este gravador vai gravando e armazenando as experiências, vamos registrando nossos primeiros aprendizados, e desses aprendizados vão surgir novos aprendizados, e assim vamos formando nossas crenças, nossos comportamentos, nossas visões de mundo, etc...
Então esse gravador é extremamente eficiente e faz coisas fantásticas, afinal nele está toda nossa programação de funcionamentos, nele está nossa gestão de funcionamento fisiológico, tudo funcionando nas mais perfeita ordem e altamente programado para a sobrevivência e para a cura! Interessante não?
Porém, este gravador tem um detalhe muito importante, ele não tem filtros ou julgamentos, ele grava TUDO, então mesmo que a experiência não tenha sido boa ou traumática, e você tenha chegado a conclusões também não muito boas, como crenças limitantes, a gravação acontece do mesmo jeito!
Outro exemplo: nesse momento da sua vida, talvez você possa estar tendo uma sensação não muito boa sobre você mesmo, se sentindo inadequado ou desafortunado na vida, ou querer mudar algumas coisas e não conseguir, essas coisas ou situações continuam a se repetir e repetir (como uma gravação), tudo isso tem a ver com esses processos inconscientes, gravados!
Vale destacar também que muitos recursos que você aprendeu, muitos desafios que venceu, muito do tesouro de ser você mesmo também está lá (ele grava tudo, lembra?) e por não saber você não os usa, isso seria o mesmo que ter 1 milhão de dólares na Suíça e viver contando moeda porque VOCÊ NÃO SABE que tem este tesouro, então acessá-los seria algo realmente bom, não acha?
Assim, se queremos promover mudanças seria muito bom aprender a conversar com essa mente inconsciente que é responsável por 95% do que somos, autoconhecimento faz diferença na vida, rever as gravações também, aprender fazer boas gravações então, nem se fala! Isso gera um repertório muito mais criativo, pessoal e que toca as música que realmente tem a ver com você. As vezes na vida gravamos alguns sons que já estão desatualizados, já não tem mais a ver como nosso gosto e nem é mais a trilha sonora do nosso momento atual, então escolher um novo repertorio é um trabalho pessoal, que vem como opção na fase adulta e só você pode fazer, tem a ver com participar do próprio crescimento e desenvolvimento se tornando assim tudo que você pode ser!
Como seria pra você, fazer isso?

Até o próximo post!

Nenhum comentário:

Postar um comentário